sábado, 5 de fevereiro de 2011

MATINHOS DO MEU TEMPO DE INFÂNCIA


O tempo não passou assim tão rapidamente. O tempo aconteceu no seu devido tempo... O que passou foram "as coisas que se faziam", por consequência natural do processo dinâmico da cultura de um povo e do desenvolvimento quase que absurdo da tecnologia nos últimos anos. Mas quem, em algum momento da vida, não suspirou e pensou: Ai que saudade das coisas de quando eu era criança! Pois bem, nesse momento suspiro e relembro com alegria da difícil, porém doce vida que tínhamos. Desta lembrança recente fica muito presente as "cavernas do morro", as "cabanas de jasmim", os "pulos das pedras", as "guerras de lama em dia de chuva". Até nos dias de chuva... Os "peixinhos que catávamos das canoas", as "esferinhas do avô", o "parquinho de coqueiros", o "campinho"... Quanta criatividade num único campinho... Os "projetos de bateiras", os "pés livres no rio", a "casa amarela", a ameaça do "homem do saco". Coitado...! Enfim, muita coisa não conseguiu sobreviver a tantas novidades diárias da era digital, mas como ainda se faz presente na lembranças, vale esperar na verdade de que agora o contemporâneo é justamente renovar as coisas boas que passaram e que podem voltar. Mas era tão perigoso...!! Os anjos que os digam...

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