sexta-feira, 19 de abril de 2013

CASA DA CULTURA TERÁ CURSO DE ARTE EM MOSAICO


Muitos pediram e o Departamento de Cultura conseguiu viabilizar o primeiro CURSO DE ARTES EM MOSAICO, que será ministrado pela professora universitária Isolda Reichmann Losso. O curso todo terá duração de 40 horas a iniciar com uma reunião no dia 03 de Maio (Sexta-Feira) às 15:00 Horas. Lembramos que as vagas serão limitadas. As inscrições para esta primeira reunião já estão abertas no atendimento da Casa da Cultura ou pelo fone (41) 3971-6259.


quarta-feira, 17 de abril de 2013

DEPARTAMENTO DE CULTURA NO DIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA



No último dia 17 o diretor do Departamento de Cultura, Prof. Delcio Ramos, executou palestras sobre a responsabilidade dos pais na educação de seus filhos no CMEI Bolinha de Neve, a convite da Diretora Eliane Prates
O Dia da Família na Escola foi instituído oficialmente pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). Este dia será realizado oficialmente duas vezes ao ano, como estratégia de reforço à importante presença da família na escola. Elas irão discutir o rendimento escolar do filho e a própria administração escolar. Trata-se de um instrumento simbólico que tem a finalidade de aproximar a comunidade da escola, integrando-as.
As escolas foram orientadas de como organizar esse dia. As sugestões oficiais falam em atividades de visita por um período de três horas, com a proposição de se planejar um momento em que pais e professores meditem a escola de ontem, a escola de hoje, contando passagens de suas vidas de estudantes, como eram, como se sentiam enquanto alunos e que lembranças trazem da escola.

O Dia Nacional da Família na Escola não é uma ação isolada; faz parte de um conjunto de atos previstos no próprio Regimento Escolar, quando fala, especialmente, do Conselho de Escola, sua instância maior de decisões, em que a presença de pais é obrigatória, ou a Associação de Pais e Mestres.
Encontros da escola com a comunidade facilitam o conhecimento do bairro, das comunidades de base, pastorais ou sociais, das ONGs, das entidades cívicas. Esses encontros propiciam uma atualizada orientação pedagógica, que encaminha a aprendizagem para uma contextualização do currículo, a uma filosofia da educação que pede o  desenvolvimento integral do aluno, o conhecimento de sua realidade de vida, de seu cotidiano, de seu ambiente familiar e social, de seus desejos e aspirações.
A presença dos pais na escola, além de colaborar com os múltiplos aspectos escolares, inclusive o disciplinar, é uma valiosa ferramenta para o professor se achegar ao aluno, conhecê-lo bem, compreendê-lo, ajustar o processo pedagógico, fazer com que a aprendizagem se torne concreta.
A escola deve se preparar convenientemente para esse dia, passar à comunidade, aos pais, a necessidade de luta conjunta, de apoio mútuo, de união, para que possam vencer as barreiras e trazer benefício aos alunos. Compete à escola mostrar aos pais, muitas vezes sem nenhuma escolaridade ou com escolaridade mínima, a importância hoje do saber. A colocação no mercado de trabalho está diretamente relacionada aos anos de escolaridade, à competência profissional. Estamos na era do conhecimento, por isso, não basta ao aluno freqüentar a escola; é preciso se dedicar, estudar, aprender, e, nesse particular, os pais podem ajudar e muito.
Essa é uma oportunidade a mais para a escola explicar aos pais seus objetivos educacionais, os seus métodos de ensino, inteirá-los do processo ensino-aprendizagem adotado. Ocasião propícia para se redimir de procedimentos anteriores, quando só se chamavam os pais para fazer-lhes observações negativas a respeito do filho, do mau aproveitamento ou do mau comportamento.
Em muitos de meus artigos tenho frisado a importância da presença dos pais na escola, no fortalecimento dos objetivos escolares que essa presença traz. Quando pais e mestres se encontram, quando firmam, conjuntamente, compromisso com o sucesso, o resultado é auspicioso. Devem, pois, manter um relacionamento contínuo, ao longo do ano, em ações cotidianas, respeitando a realidade da família e da escola.
Vivemos um momento social difícil, conturbado, e isso reflete, direta ou indiretamente, na sala de aula, na vida escolar. O perfil da família está mudando, lares desfeitos, só com o pai ou, mais freqüentemente, só com a mãe, gerando conflitos, repercutindo no comportamento dos filhos. Conhecer a realidade familiar é fator relevante na superação das dificuldades apresentadas pelos alunos. A aproximação com os problemas do bairro, com os problemas da família, não isola a escola, não faz dela uma entidade abstrata, alienadora, mas, sim, real, capaz de construir, de interferir, de oferecer um ambiente de paz, de altruísmo, de combate à violência.

Recente pesquisa do IBGE comprovou que a violência é a principal causa de morte de jovens no Brasil e nós sabemos que esta violência vem se infiltrando cada vez mais nas escolas. Por essa e por tantas outras razões, a escola necessita estar afinada à realidade que a cerca, buscando a colaboração da família.
Através de avaliações oficiais, do  Sistema  de  Avaliação  da  Educação  Básica (Saeb), constatou-se que em localidades pobres, de baixa renda, em que os pais freqüentam a escola, em que pais e professores se conhecem, dialogam, o rendimento escolar é melhor, as notas dos alunos são superiores a  de  outras  escolas, em situações socioeconômicas semelhantes.
A escola só alcança sua verdadeira identidade, uma aprendizagem efetiva, quando se insere em seu meio social, quando abre espaço para uma crescente integração escola-comunidade, escola-família.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Artistas de Matinhos: CANTOR DIEGO LEONARDO



Diego Leonardo do Espirito Santo nasceu em Matinhos no dia 08 de Novembro de 1995 e tem como pais Rodrigo do Espírito Santo e Maria Adélia Pinto. Começou a cantar incentivado pelo pai que também é cantor, e que já fez formação em várias duplas em Matinhos e em outras cidades. Diego percebeu seu interesse pela música muito cedo, aos 9 anos, e com 13 já cantava profissionalmente. Dedicou-se algum tempo às aulas de canto, o que tornou ainda mais claro o seu grande talento. 


Adotando o estilo musical sertanejo em seu repertório, atualmente se apresenta no Imperivm Convention ao lado da dupla Cleverton e Rodrigo (pai) todas as semanas, e já conta com seu publico personalizado. Diego Leonardo é muito determinado e acredita que seu potencial, com fé e humildade, poderá levá-lo ao reconhecimento que todo artista deseja. Diego estará, no dia 21 de Maio, na Casa da Cultura para mostrar seu indiscutível talento numa grande mostra musical.



Contato "Diego Leonardo":

Telefone: (41) 9635-3560
email: diegoleonardooficial@hotmail.com
Twitter: @DiegoLeonardoOF



sexta-feira, 12 de abril de 2013

FEIRA DE INVERNO 2013


A Prefeitura Municipal de Matinhos, através do Departamento de Cultura, realizará a 4ª Edição da Feira de Inverno, onde serão expostos e comercializados peças artesanais confeccionadas por artesãs da cidade. A feira ficará à disposição de 11 a 18 de Junho no calçadão central, em frente a Casa da Cultura, sito à Rua Albano Muller, 111. Todos os interessados em participar da feira como expositores devem entrar em contato com a Cultura no endereço citado ou pelo fone (41) 3971-6259.

Nome de Rua: Quem foi DIOMAR RENATO BATISTA DA CUNHA?



Diomar Renato Batista da Cunha, conhecido pelo apelido de “Seto”, nasceu no dia 12 de Janeiro de 1968 em Matinhos. Terceiro filho do casal Diorando e Ruth Cunha, cresceu na mesma cidade onde nasceu e completou seu ciclo de educação na cidade de Paranaguá. Também morou em Brasília por quatro anos, período em que serviu o Exército Brasileiro. Abriu uma empresa que prestava serviços à Prefeitura, gerando vários empregos. Na mesma ocasião começou a executar ações comunitárias ajudando pessoas de poucos recursos na distribuição de cestas básicas, medicamentos, deslocamento de doentes para Curitiba e Paranaguá. Ajudou, indiscriminadamente, todas as pessoas que o procuravam, ficando, muitas vezes, sem recursos até para si mesmo. Mergulhador profissional, Seto salvou vidas em alto mar, entre elas, um casal que teve seu barco afundado na Baía de Guaratuba e permaneceu náufrago por longo tempo. Diomar foi uma pessoa querida e respeitada sua cidade pelas suas atitudes, respeito e consideração que tinha pelo povo matinhense. Morreu de forma trágica, vítima de um tiro de espingarda dado, acidentalmente, por um de seus amigos, no dia 04 de Agosto de 2002, acontecimento que enlutou a cidade que ficou tomada de grande comoção. Deixou viúva a Sra. Fabiane Baumann e uma filha, Agatha Baumann Cunha. Diomar “Seto” foi homenageado com seu nome dado à rua onde morava. 

quinta-feira, 4 de abril de 2013

ÍNDIOS DO PARANÁ



No Estado do Paraná existem atualmente três etnias indígenas: Guarani, Kaingang e Xetá. A grande maioria vive nas 17 terras indígenas demarcadas pelo governo federal, onde recebe assistência médica, odontológica e educação diferenciada bilíngue. A economia dessas comunidades indígenas baseia-se na produção de roças de subsistência, pomares, criação de galinhas e porcos. Para complementar a renda familiar, produzem e vendem artesanato como cestos, balaios, arcos e flechas. Professores índios alfabetizam as crianças na língua Guarani ou Kaingang, o que tem contribuído para a valorização dos conhecimentos tradicionais e a consequente preservação da identidade cultural. É grande a influência que o paranaense recebeu desses grupos indígenas. Na culinária, além do consumo da erva-mate fria ou quente, adotamos o costume de preparar alimentos com mandioca, milho e pinhão, como o mingau, a pamonha e a paçoca.No vocabulário é freqüente o uso de palavras de origem Guarani para designar nomes de espécies nativas de frutas, vegetais e animais. Podemos citar como exemplos: guabiroba, maracujá, butiá, capivara, jabuti, biguá, cutia. De origem Kaingang temos os nomes de municípios como: Goioerê, Candói, Xambrê e Verê. 

GUARANI

Os Guarani, grupo do tronco linguístico Tupi-Guarani, dividem-se em três sub-grupos: Mbyá, Nhandéva e Kaiová. Identificam-se mutuamente e mantêm laços de parentesco e afinidade com aldeias distantes, não se limitando ao território nacional. Apesar da grande abrangência do seu território (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) o sentido de identidade entre os Guaranis tem se preservado através da manutenção da língua e da cultura. Antes da colonização europeia e da consequente perda de parte de seus territórios, os Guarani distribuíam-se desde o litoral estendendo-se às florestas subtropicais do planalto, até o rio Paraná a oeste. Estabeleciam suas aldeias geralmente em regiões de floresta tropical, fazendo clareiras na mata, usando as áreas próximas para caça, coleta e agricultura. Permaneciam no mesmo local, entre cinco a seis anos, até esgotarem os recursos naturais, sendo que depois do solo descansar e a fauna se recompor, retornavam aquela área. Normalmente a aldeia compunha-se de cinco a seis casas comunitárias, sem divisões internas, em cada qual viviam de vinte a trinta pessoas.  No centro da aldeia existia a casa de rezas, onde eram realizadas as atividades rituais. No interior das habitações e nas áreas periféricas da aldeia concentravam-se as atividades femininas relativas aos cuidados das crianças e ao preparo dos alimentos. Desenvolveram uma cerâmica decorada, confeccionando abundante quantidade de recipientes de argila queimada. Fabricavam cestas e peças variadas, com fibras e taquaras, inclusive redes de dormir e ainda fiavam algodão para confecção de peças de vestuário. Nos séculos XVIII e XIX, os Guarani que habitavam o interior do Paraná, foram utilizados como mão-de-obra servil na atividade pecuária, ou reunidos pelo Governo em reservas indígenas denominadas aldeamentos. Muitos entretanto fugiam em direção ao litoral, considerado local sagrado segundo a mitologia do grupo. 

KAINGANG

Os Kaingang pertencentes a família linguística Jê, preferiam habitar as regiões de campos e florestas de Araucária angustifolia, onde tinham no pinhão sua principal fonte de subsistência. Os territórios Kaingang compreendiam além das aldeias, extensas áreas, onde estabeleciam acampamentos utilizados nas expedições de caça, pesca e coleta. Faziam armadilhas de pesca denominadas pari com as quais obtinham grande variedade de peixes. Esta forma de pesca tradicional ainda se mantêm entre os Kaingang dos rios Tibagi e Ivaí. Cabia as mulheres o preparo da comida, os cuidados com as crianças, a confecção de cerâmica e o plantio de roças nas proximidades da aldeia, onde cultivavam milho, abóbora, feijão e mandioca. Constituíam uma sociedade dualista, dividida em metades clânicas Kamé e Kairu. Esta forma de organização definia os papéis sociais e cerimonias de cada indivíduo no grupo, estabelecendo regras quanto a nominação, casamento, pintura corporal e a participação nas atividades rituais.  O principal ritual dos Kaingang é o culto aos mortos, denominado kikikoi, onde todos participavam exibindo pintura corporal, rezando, cantando e dançando uma coreografia inspirada no movimentos do tamanduá. Neste ritual as crianças são pintadas pela primeira vez com desenhos circulares ou alongados, identificando-se desta forma com a metade clânica a qual pertencem. No século XIX, a atividade tropeira e a conseqüente expansão das fazendas de gado sobre os campos gerais, de Guarapuava e de Palmas, atingiu diretamente os territórios tradicionalmente ocupados pelos Kaingang. Após violentos embates os grupos que sobreviveram passaram a viver nos aldeamentos organizados pelo Governo. No início do século XX, passaram a viver em reservas criadas pelo Serviço de Proteção ao Índio -SPI, posteriormente denominado Fundação Nacional do Índio.  Decorridos 500 anos de contato os Kaingang preservam o seu idioma, possuem nomes indígenas e conhecem seu grupo clânico, apesar de raramente utilizarem a pintura corporal. 

XETÁ

Desde o final do século XIX, já existiam relatos sobre a presença de índios no centro sul do Paraná, denominados Xetá. Este grupo indígena pertencente ao tronco linguístico Tupi-Guarani, foi oficialmente contatado na década de 1950, pelo Serviço de Proteção aos Índios, atual FUNAI, na região da serra dos Dourados no noroeste do Paraná.Diversas expedições organizadas pela Universidade do Paraná e pelo SPI, chefiadas pelo antropólogo José Loureiro Fernandes entraram em contato com 60 indivíduos de um grupo maior de 200 pessoas, quando foram realizados estudos linguísticos e da cultura material Xetá. O cineasta tcheco Vladimir Kozák efetuou registros destes índios através de filmes, fotografias e desenhos, os quais constituem acervo do Museu Paranaense. Considerado à época do contato como um povo que vivia somente da caça e coleta, estudos mais recentes constataram que a situação dos Xetá naquele momento, justificava-se pelos constantes deslocamentos do grupo provocados pela expansão cafeeira. Da mesma forma, na mitologia Xetá aparecem indícios de que no passado estes índios conheciam o milho e a agricultura. Vítimas do extermínio gerado pela expansão cafeeira, os seis remanescentes Xetá e seus descendentes anseiam por reunirem-se novamente em uma terra só deles. De acordo com a Fundação Nacional do Índio, a Terra Indígena Xetá encontra-se atualmente em processo de demarcação pelo governo federal. 

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Nome de rua: Quem foi DIRCEU GRAESER?


Cantor, compositor, apresentador de programas e, acima de tudo, um ser humano possuidor de grandes virtudes, Dirceu Graeser era daquelas pessoas que todos desejavam ter por perto.
Em 1966 foi contratado pela Rádio Clube Paranaense para apresentar o seu vitorioso programa "FAVORITAS DA JUVENTUDE". Dois anos antes, Dirceu havia gravado o seu primeiro disco com as músicas "Voltei para ficar" e "Ouvindo a chuva", e estava na crista da onda. Nos anos seguintes ele gravou outros discos, entre os quais o LP "O Pássaro", com a música do mesmo nome de autoria de Paulo Hilário, o ponto alto de sua carreira. Com ele a Bedois conseguiu um público antes arredio, o dos jovens ouvintes. Para aproveitar a sua criatividade em constante ebulição dirigiu o Departamento de Promoções. Seu grande lance foi na comemoração do aniversário da Rádio Clube, em 1.967, com a chamada "CHUVA DE PRÊMIOS BEDOIS", quando foram distribuídos mil brindes. Após uma “bem bolada” preparação, com chamadas despertando o interesse do povo curitibano, Dirceu lançou de um avião sobrevoando a cidade milhares de folhetos, dos quais mil asseguravam os prêmios a serem recebidos na emissora. E do avião, Dirceu Graeser indicava os bairros sobre os quais se encontrava para lançar os folhetos, e a Bedois transmitia as suas palavras, causando uma revolução na cidade. O trânsito parava, as pessoas deixavam os carros, as casas, os locais de trabalho, e iam para as ruas apanhar folhetos. Um rebu que só o Dirceu poderia idealizar... e realizar. Essa foi a maior promoção com prêmios realizada bela Bedois. Estava sempre com pressa, talvez antevendo que bem cedo iria nos deixar e achando que ainda tinha muito que fazer.  Certo dia, ele estava gravando em fita a música "Bola, Bola" quando chegou Léo Vaz e disse: "Essa é minha. Essa eu vou gravar." Dirceu estava gostando dela, mas não hesitou em ensinar seu colega que, realmente, depois gravou essa composição e fez sucesso. Dirceu Graeser foi um grande revelador de talentos. Prestigiava os jovens e dava-lhes oportunidades em seus programas. Dentre outros, lançou os repórteres Peninha (Carlos Alberto), Jorge Cury, Josias Lacour e Paulo Mosimann (Foguetinho). A vida de Dirceu Graeser foi um exemplo de abnegação e de amor ao próximo. Para aqueles que desejarem saber mais sobre esse grande curitibano e sugerida a leitura do livro "Dirceu Graeser, a paz de um pássaro", escrito por Paulo Mosimann.

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