terça-feira, 25 de junho de 2013

CASA DE RECUPERAÇÃO JESUS É A VIDA: UM EXEMPLO DE AMOR EM MATINHOS

Já há uma década o pastor evangélico José Antonio Lopes Martinez chegou a Matinhos com o objetivo de ajudar a resgatar homens de qualquer idade que estariam à margem da sociedade por serem usuários de drogas e estarem afastados de suas famílias. Ele os via perambulando pela cidade sem nenhuma perspectiva e dignidade, praticando delitos para sustentar seus vícios e se aproximando cada vez mais do “fundo do poço”. Deu início ao trabalho levando os primeiros usuários para sua própria casa. Em seguida mudou para o Balneário Saint’Etiene para um terreno sem nenhum recurso físico e ali começou, com a ajuda dos primeiros internos a limpar o terreno e construir uma meia água de madeira onde ficaram os primeiros quatro internos. Sua luta prosperou e chega em 2013 com uma média de 60 internos, mesmo ainda enfrentando muitas dificuldades. A Casa de Recuperação Jesus é a Vida – CREJE é uma ONG devidamente legalizada junto aos órgãos públicos e reconhecida como utilidade pública municipal, recebendo  até usuários que saem da cadeia para iniciar tratamento. Atualmente a CREJE é considerada a chácara com maior índice de recuperação do litoral do Paraná. Vive exclusivamente de doações, pois não cobra nenhum valor dos internos a quem oferecem quatro refeições diárias, produtos de higiene pessoal e vestuário completo. O tratamento conta com normas de disciplina, mas é baseado totalmente na orientação espiritual através do ensinamento do cristianismo e, fisicamente, são atendidos no Hospital de Matinhos.
O principal objetivo desta Casa de Recuperação é devolver a dignidade para pessoas que foram tragadas pela “praga do século”, as drogas, resgatando o amor à família e retornando às suas atividades na sociedade. A CREJE já trabalha no projeto de uma unidade feminina a ser instalada no Balneário Inajá e aguardam apenas algumas autorizações para iniciar os trabalhos.


Para colaborar com a Casa de Recuperação JESUS É A VIDA  entre em contato pelo telefone (41) 8885-4486.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA "MATINHOS - OLHARES E ESSÊNCIA"


No dia 15 de Junho,  na Semana da Cultura de Matinhos, os alunos de "Olhar Fotográfico" da Casa da Cultura de Matinhos fizeram sua primeira mostra. Acompanhados pelo pelo orientador Prof. Delcio Ramos, também chefe do Departamento de Cultura, Célia Alves, Heloise Ferrari, Harlem do Pilar, Camila Cristina, Rosemari de Oliveira e Maídes Marcoski tiveram sues primeiros trabalhos à disposição da apreciação do público com o tema "Matinhos - Olhares e Essência". A mostra também contou com depoimentos emocionantes sobre todo o curso e demais atividades que estão sendo desenvolvidas. "Através desse trabalho eu passei a ver Matinhos de outra forma. Passei a gostar muito mais dessa cidade" - Disse Célia Alves, uma das alunas e residente do Município de Guaratuba. A Casa da Cultura já prevê uma nova turma  com início em Agosto, além de outros cursos que serão disponibilizados. 

sábado, 15 de junho de 2013

JORDÃO ALVES RAMOS: PERSONALIDADE DA CULTURA DE MATINHOS


No último dia 15 foi entregue mais um título de PERSONALIDADE DA CULTURA DE MATINHOS. Dessa vez a homenagem pela contribuição à história da cidade foi ao Sr. JORDÃO ALVES DE RAMOS, ícone de todo o movimento social e desenvolvimento no bairro do Sertãozinho. Seu Jordão recebeu o título das mão do vice prefeito Gentil Arzão numa noite de muitos depoimentos da família, homenagens dos vereadores Márcio Duarte, Durval Romulado, Benedito de Oliveira e Jamerson Santana, além do Secretário de Educação, Esporte e Cultura Alcides Benatto. 


Também estiveram presentes a Secretária de Planejamento Nilcélia Vieck, de Finanças Albertina Maria Deretti , de Meio Ambiente Orlando Ferreira, amigos e familiares. Durante o evento o Chefe do Departamento de Cultura, Delcio Ramos, falou da importância de se manter presente a história dessas pessoas que construíram Matinhos com suas próprias mãos e contribuíram para que ela tivesse sua identidade e importância cultural e evidenciou o trabalho que o Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal tem feito para que isso aconteça. A homenagem finalizou com a fala do Sr. Jordão que dedicou seu título a todos os presentes dizendo que sem sua comunidade e família não teria conseguido realizar tantos dos sonhos que teve para o seu povo.


Mas que é JORDÃO ALVES RAMOS?


Nasceu no dia 05 de Julho de 1938 em Matinhos, fruto do casal Horacio Alves e Constancia Mesquita Ramos Alves, nono filho de um total de quatorze. Morou e se criou aqui nesta cidade “maravilhosa”,como ele mesmo o diz, saindo daqui apenas para servir o Exército Brasileiro. No dia 11 de Abril de 1959, casou com a Sra. Rosa Antonia Alves, também nascida e criada nesta cidade. O casal tem oito filhos, sendo cinco homens e três mulheres, Elizabete do Rocio de Lima, Joel José Gonçalves, Cleusa Maria Ramos, Jair Cezar Gonçalves Alves, Joilson Gonçalves Alves, Eliane Regina Gonçalves Alves, Joelson Gonçalves Alves e Jordão Alves, todos vivos. Sete moram em Matinhos e o caçula Jordão Alves em Curitiba; e já foram agraciados com quatorze netos.  Jordão e Rosa vivem em perfeita harmonia com sua família e tem orgulho de vê-los todos bem educados, alguns casados, com filhos, e apesar das dificuldades, criados todos dentro da boa índole, passando exemplo de bons pais, seguidos por todos os membros da família. Ainda muito jovem foi morar com sua irmã Durvalina Alves para ajudar cuidar de seus sobrinhos para que ela e o marido fossem trabalhar na roça. Jordão Alves Ramos trabalhou durante vinte e oito anos na construção civil. Foi servente, pedreiro, azulejista, carpinteiro, pintor e calceteiro. Jogou como goleiro no time de futebol “America Esporte Clube de Matinhos. Ajudou na construção da Capela de São Sebastião que fora construída com o trabalho da comunidade numa ação onde todos ajudavam, unidos pelo mutirão. Foi fundador e presidente da Associação desta mesma Capela durante 11 anos. Em 1986 para 1987, largou a profissão de construção civil e resolveu criar um clube de futebol. Já tinha o terreno, aonde atualmente é a Rodoviária de Matinhos, então colocou as mãos à obra, apoiado por sua esposa Rosa, amigos e familiares. Essa empreitada deu muito trabalho mas o prazer em ver concretizando um sonho superava  todas as dificuldades.  Com o “Campo do Jordão” assim conhecido fundou então o Sertãozinho Esporte Clube, registrado e legalizado na “Liga de Futebol Amadores de Matinhos.” Estruturou uma lanchonete juntamente ao campo que funcionava nos finais de semana e durante a semana, cuidava do campo, (cuidados com o gramado e limpeza) e sua esposa Rosa lavava a roupa dos jogadores. Nos finais de semana sempre programava amistosos, um time de Matinhos e outro de fora (Curitiba) para não haver briga entre jogadores da mesma cidade. Seu time, o Sertãozinho Esporte Clube era o mais pobre do Município, no entanto em 1991 foi campeão municipal. Com isso  ele proporcionava atividades para o “povo de Matinhos”  que chegava via o Domingo no Campo quase como sagrado. Era um ponto de encontro dos times e torcidas da Prainha, Praia de Leste, Caiobá, Tabuleiro...Que iam assistir e participar dos amistosos. Assim, Seu Jordão contribuía com sua Matinhos e já garantia seu sustento com a lanchonete. Foram quase vinte anos nessa alegria... Enfim o tempo passou, as coisas mudaram, o progresso chegou e  como não tinha muito apoio e nem patrocinadores, em 1998 teve que vender a área do campo para a prefeitura, dando assim outro rumo à sua vida, fez o Concurso da Prefeitura e passou a ser funcionário por três anos, aposentando-se compulsoriamente aos 70 anos. Hoje em dia seu Jordão vive de sua aposentadoria, sempre fazendo alguma coisinha para passar o tempo. Atualmente onde mora é um pequeno sitio com tanques de criação de peixes, tilápia, dourados e lambaris sem comercializá-los; também planta Palmito Jussara e Palmeira Real para reflorestamento. É muito difícil alguém falar do Bairro Sertãozinho sem ter em mente todo o esforço do Seu Jordão em seu desenvolvimento. Lá ele nasceu, cresceu, casou, teve seus filhos, plantou, colheu, trouxe alegria àquela comunidade com o futebol e grande espiritualidade na construção da comunidade católica. Foi pioneiro em muitas coisas e hoje, nem mesmo ele sabe o quanto influenciou na vida social de tantos que o conheceram. Seu Jordão, ao lado da Rosinha, é um ícone, símbolo de um povo que lutou tanto para a construção de uma Matinhos que hoje é vista e lembrada por todo o Brasil. Ele continua sua luta pelo exemplo e dedicação a sua comunidade e por isso hoje recebe esta homenagem de sues familiares, amigos e cidade de Matinhos. 

As fotos desse evento você pode visualizar no https://www.facebook.com/media/set/?set=a.400426203406469.1073741847.100003172797671&type=1

sexta-feira, 7 de junho de 2013

FESTA JUNINA


Origem da Festa Junina 
Existem duas explicações para o termo “festa junina”. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
 Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.  
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenasi, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.  

Festas Juninas no Nordeste 
Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas. 

Comidas típicas 
Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais. 

Tradições 
As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

Em Matinhos as festas juninas são organizadas pelas escolas, colégios e outras instituições e a Igreja Católica a tradicional FESTA DE SÃO PEDRO.
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