quarta-feira, 18 de março de 2015

ESSAS "COISAS" QUE O POVO DA PRAIA COME

MEXILHÃO:

Também conhecido popularmente em Matinhos por mexilão. Os mexilhões são animais sésseis que vivem nas zonas interditais, fixos pelo bisso às rochas costeiras. A sua concha é negra azulada, sem ornamentação a não ser as linhas de crescimento. A sua charneira é disodonte. Entre os predadores naturais do mexilhão encontra-se a estrela-do-mar. São usados com frequência como indicador de poluição marinha, devido à sua habilidade de filtração aquática como forma de obter nutrientes.
Tal como a ostra, o mexilhão tem a capacidade de produzir pérolas, algumas delas com grande valor no mercado. Os mexilhões fazem parte da dieta dos países europeus onde se encontram naturalmente. Em Portugal, a forma mais típica como os pescadores a consumiam era assada sobre brasas, sobre uma telha.


OSTRA:

O nome ostra é usado para um número de grupos diferentes de moluscos que crescem, em sua maioria, em águas marinhas ou relativamente salgadas. As ostras verdadeiras pertencem à ordem Ostreoida, família Ostreidae. As ostras têm um corpo mole, protegido dentro de uma concha altamente calcificada, fechada por fortes músculos adutores. As brânquias filtram o plâncton da água. A ostra tem uma forma curiosa de se defender. Quando um parasita invade seu corpo, ela libera uma substância chamada madrepérola, que se cristaliza sobre o invasor impedindo-o de se reproduzir. Depois de cerca de três anos esse material vira uma pérola. 


Sua forma depende do formato do invasor e sua cor varia de acordo com a saúde da ostra. Assim como alguns moluscos (polvo,  lula, mexilhão etc.), as ostras são usadas como alimento e muito apreciadas em todo o Litoral do Paraná. As pérolas das ostras também são bastante usadas em joias e enfeites.

TATUÍRA:


Emerita brasiliensis (Schimitt, 1935), conhecida pelos nomes comuns de tatuí ou tatuíra, é uma espécie de crustáceo decápode anomuro da família dos hipíde. Dificilmente.Dificilmente ultrapassam os quatro centímetros de comprimento, mas é possível o crescimento até sete centímetros, com carapaça castanho-amarelada. São encontrados enterrados na areia das praias do Brasil, a pouca profundidade. Têm coloração branca. São usados na culinária por conter um sabor parecido ao do camarão. Sua presença é um indicador da qualidade ambiental de uma praia: praias com um certo grau de poluição ou de presença humana não costumam mais apresentar tatuís.

MANINÍ:

Também conhecido como pegoava, conquilha, condelipa, moçambique... São moluscos bivalves bem adaptados às praias expostas a ondas e com fundo arenoso, sendo encontrados na zona intertidal (entre-marés). A forma em cunha da concha e o pé bem desenvolvido proporcionam alta mobilidade e agilidade ao se enterrarem. São utilizados como alimento por populações costeiras e, também, como isca para pesca. No Brasil tem sua distribuição entre o Espírito Santo e o Rio Grande do Sul, onde é muito comum, formando colônias com centenas de exemplares. A apanha do maniní já remonta há muitos anos. Atualmente, os veranistas adaptaram isto como um passatempo, um desporto, mais uma distração na praia. Para, além disso, o maniní é considerado como uma boa entrada para o almoço ou jantar.

CARAMUJO DA PEDRA: 



Também são conhecidos como: búzio, buzo, atapu, guatapi, itapu, utapu, vapuaçu, buzo-fêmea, buzo-macho, etc. A lista de denominações é imensa. Geralmente encontrado sob ou sobre as pedras junto ao mar. É fácil encontrá-los em locais onde existem os mexilhões. Lembrando um caracol, às vezes causa estranheza por muitos quando a questão é usá-los na culinária, mas como todo fruto do mar, é muito saboroso e geralmente usado como entrada para almoços e jantares

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