sexta-feira, 6 de maio de 2016

NOME DE CMEI: QUEM FOI JOSÉ WIGANDO MENDES - "S. LOLÓ"

Pode-se julgar o caráter de um povo pela forma como trata seus heróis do passado, como esses senhores e senhoras são valorizados por tudo que fizeram pelo bem de nossa cidade. Destacamos aqui mais um nobre Matinhense, José Wigando Mendes, ou, SEU LOLÓ, como era comumente chamado por todos.  Nasceu no dia 03 de Março de 1928 na cidade de Morretes. Uma pessoa que desde a infância foi obrigado a ser guerreiro, aos sete anos de idade ficou órfão, tendo então que vir morar em Matinhos com o irmão Felipe Mendes, sendo assim acolhido por nossa amada cidade. Em sua juventude, apesar das obrigações, servira o exercito brasileiro, jamais se afastou em definitivo da amada terra que o acolhera, já sentia-se um caboclo matinhense, já era de fato um caboclo por opção. Aqui viveu os melhores anos de sua vida, casou-se com dona Oliria, Matinhense igualmente orgulhosa, da família Freire, donos originais de grande parte dos terrenos de Caiobá, com dona Oliria formou família, firmando ainda mais suas raízes em Matinhos. Esta união deu vida a cinco filhas, que como o saudoso pai, firmam aqui suas raízes, os frutos do Seu Loló ainda enchem de cor a nossa Matinhos, filhas, netos e bisnetos. Como homem de fibra, aqui lutou pela sobrevivência de sua família, das diversas ocupações, destacamos as de motorista, pedreiro, construtor e marceneiro. E sua alma de empreendedor lhe fez criar a Marcenaria Mendes, empresa pioneira que alem de dar oportunidade aos jovens, abria as portas a profissionais vindos de fora, que aqui também fincaram suas raízes. Seu José era um apaixonado por futebol, entusiasmado torcedor do Santos, sócio fundador do Caiobá futebol clube, ajudou a dar pontapés iniciais em inúmeras carreiras futebolísticas em nossa cidade. Homem generoso, amigo dos amigos, ajudava todos aqueles que recorriam a ele, fazia questão de estar sempre presente na vida dos amigos e parentes, os ajudava mesmo quando não pediam, mas o Amigo Loló percebia a precisão, façanha de só quem tem um coração enorme e bondoso.Como todo bom caboclo, teve seus últimos dias nas terras que tanto amou, morreu no dia em que nasceu, aos 60 anos de idade, quis Deus que aniversario e morte se fundissem em uma única historia de glorias e vitorias. Foi amado, mas acima de tudo amou, até hoje é lembrado pelos familiares, seus contos e causos são ensinamentos que os mais novos recebem com satisfação, amigos e familiares ainda hoje lembram com saudade o amigo Loló, UM MATINHENSE, lembrado para sempre com amor e saudosismo.

Texto: Jussara Mendes

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